São tantos tipos de gente,
São frutas à beira da estrada,
Brotando de um mesmo pé,
Em cachos, caixas e lotes,
Onde a senhora, o mascote,
Apostam nos carros a fé.
Há pontes,
Viadutos por cima,
Gados em pasto ainda verde,
E homens respirando cinza...
Moleques descalços, mendigos,
E automóveis de rico.
Eixo longo entre pontos distantes
Ligando cidades e horizontes,
Paisagens repetitivas,
Aperto no coração,
História de uma rodovia,
Registro de um duro chão...
Batidas, paradas, folias,
Caronas de caminhão.
Enquanto passo por ela
A tarde enfraquece o sol,
Me canso, se posso, adormeço,
Desperto com a lgum farol.
São frutas à beira da estrada,
Brotando de um mesmo pé,
Em cachos, caixas e lotes,
Onde a senhora, o mascote,
Apostam nos carros a fé.
Há pontes,
Viadutos por cima,
Gados em pasto ainda verde,
E homens respirando cinza...
Moleques descalços, mendigos,
E automóveis de rico.
Eixo longo entre pontos distantes
Ligando cidades e horizontes,
Paisagens repetitivas,
Aperto no coração,
História de uma rodovia,
Registro de um duro chão...
Batidas, paradas, folias,
Caronas de caminhão.
Enquanto passo por ela
A tarde enfraquece o sol,
Me canso, se posso, adormeço,
Desperto com a lgum farol.