Tertuliano (um teólogo que viveu entre os anos de 160-230) argumentou que a maior verdade do Cristianismo era a sua absurdidade: Creo quia absurdum est ("Creio porque é absurdo."). Também acho. Se não fosse absurdo, não haveria necessidade de fé, bastava entender.
A
quem me pergunta, por curiosidade (ou porque busca para si uma explicação) sobre
minha fé e seus
fundamentos em minha vida, respondo:
Creio porque é um absurdo, e esta experiência me nutriu até aqui, e me sustenta em todo tempo. Há dias em que nem percebo
que isto me sustenta, em outros, busco o tempo todo esta certeza para conseguir
me sustentar.
É
assim. Simples de viver e complicado de explicar.
Só
não sei viver sem este absurdo!