O ser humano, por mais que se esforce para “ser” humano, diante
de ameaças (em suas mais variadas dimensões), acaba sabotado por sua face
animal. De repente, o bicho homem se revela em ferocidade, na sutileza da emboscada, na busca por um bando, na hibernação temporária
para esperar o motim...
Por isso, lidar com gente requer destreza, e, em
determinadas situações, uma noção adaptada de sobrevivência na selva.
Isso não é poético, nem motivacional, mas é intuitivo e instrutivo. Quase que uma dica de “sabedoria” para lidar com as esfinges(*) no dia a dia.
Isso não é poético, nem motivacional, mas é intuitivo e instrutivo. Quase que uma dica de “sabedoria” para lidar com as esfinges(*) no dia a dia.
(*) A esfinge era um monstro alado com corpo de mulher e leão que afligia a cidade de Tebas. Primeiramente apresentava aos homens o seguinte enigma: “Que animal anda pela manhã sobre quatro patas, a tarde sobre duas e a noite sobre três?” como nenhum dos homens conseguiu decifrar tal enigma, a esfinge os devorava.