A
primeira vez que ouvi falar de Ed René Kivitz foi nos idos de 1993, eu tinha
acabado de chegar em SP. Sua fama era de ousadia, contextualização das
escrituras, pensamento à frente de seu tempo. Um herege. (risos) Mas, como, no
Rio, eu era "discípulo" de Caio
Fabio, nada me perturbava.
Ao contrário: essa coragem de não seguir a
fila, de sair da caixa, de ousar pensar, e dar ao cérebro o direito da
potencialidade que lhe é devida me fascinava... Erros, acertos,
vulnerabilidade, intensidade, tudo normal pra quem vive a angústia da
peregrinação terrena.
Por meio de cristãos como eles, e também
Ricardo Gondim, figuras ímpares e preciosas, fui resgatada de cavernas escuras,
profundas e úmidas de aflições próprias do existir, e que haviam sido torturadas por
dogmas, interesses, preconceitos e alienação da igreja na época.
Convenhamos:
isso era meio que inevitável. Faz parte do processo, da legitimidade da sua
caminhada.
Mesmo nunca tendo sido uma versão genuína do projeto essencial do Reino, a
igreja até já foi uma opção para o caminho da espiritualidade, contudo, chegou
no ponto de mudança de estado. Agora ela congela ou evapora.
Você deve saber muito bem que pode ser e entregar dadivosamente tudo que Deus misericordiosamente lhe outorgou fora de mais essa "caixa".
Deus é contigo!