Se Deus habita em cada um de nós, é preciso ter muito cuidado com as evidências.
A chance de minhas atitudes, decisões, pensamentos e opiniões serem reflexo desta misteriosa unidade com o divino é inevitável, proveitosa e abençoadora. Mas existe também o risco de eu acreditar que tenho um Deus dentro de mim, e assumir que minhas atitudes vaidosas, preconceituosas, ou extremamente conservadoras e engessadas são revelações do caráter deste Deus. Aí, Deus seria mesmo a minha cara, tal como o “cão tem a cara do dono”! Eu o torno então escravo do meu temperamento e imponho a ele os meus próprios conceitos.
Se realmente acreditamos ser imagem e semelhança de Deus, Deus é a nossa cara. Ou melhor, nós somos a cara de Deus. Assim fica bem melhor. Nós bem que poderíamos mesmo ser a cara de Deus. Obviamente cara, aqui, não tem a ver com aparência física. As palavras, em sua origem, eram muito mais abrangentes em significado, até por serem menos diversas, e, por isso, deviam ser compreendidas em seu contexto. Assim, acredito que “cara”, ou melhor, “imagem e semelhança” talvez pudesse se referir a toda a abrangência do próprio ser divino, em sua “imagem” como, por exemplo, “o que se imaginava” a seu respeito, em sua totalidade – como Deus era, o que fazia, do que gostava, o que pensava sobre as coisas, etc. Deus, ao fazer do homem sua imagem e semelhança, imprimiu nele todos esses aspectos do seu ser.
Como reza o dito popular: pelo fruto se conhece a árvore. Logo, toda pretensão humana de igualar-se a Deus, de falar e agir em nome d’Ele ou negá-lo na visão de ser deus de si mesmo; tudo isto é posto à prova pelo próprio fruto. Daí, termos chegado aonde chegamos com a humanidade.
Culpar Deus, em sua essência e divindade, pelo caos do universo não seria, digamos, no mínimo, justo. Deus, em sua onisciência, talvez já tivesse tudo isto em conta - não sei; mas, dentro desta estrada de livre arbítrio, o risco era iminente.
Li um comentário do Pr. Ed René Kivitz, onde ele dizia que para Deus não faz a menor diferença se eu creio ou não n’Ele, mas para mim faz. Ou seja, o fato de eu crer ou não em Deus, não muda Deus, mas muda a minha vida. Muda o meu pensar, o meu agir, decidir, enfim, muda uma série de questões no meu existir. Muda meus relacionamentos.
Mas sempre vai existir aquele tipo ensimesmado; que prefere andar cheio de “si” que sentir-se entusiasmado (cheio do divino), e sustenta atitudes que só geram frutos para sua solidão. Simples conseqüências do seu livre arbítrio, e não a imagem de Deus.
Ah, mas os que escolhem o melhor caminho terão sempre a paz do bom fruto. E ainda que o caminho não se revele de cara o melhor, será o melhor só por ser de paz, e se revelará perfeito no tempo certo, pois será a escolha que Deus faria, o que Ele "imaginava" pra mim e pra você, pra todos nós.
Nós somos a cara do deus que temos dentro de nós. E Deus é, em essência, tudo o que precisamos para ser gente, resolvida e feliz, que leva um pro outro a imagem, a mão e o reflexo do eterno.
Se Deus habita em nós, o céu é aqui e agora. A eternidade é uma outra história, e também um outro mistério...
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância!”
A chance de minhas atitudes, decisões, pensamentos e opiniões serem reflexo desta misteriosa unidade com o divino é inevitável, proveitosa e abençoadora. Mas existe também o risco de eu acreditar que tenho um Deus dentro de mim, e assumir que minhas atitudes vaidosas, preconceituosas, ou extremamente conservadoras e engessadas são revelações do caráter deste Deus. Aí, Deus seria mesmo a minha cara, tal como o “cão tem a cara do dono”! Eu o torno então escravo do meu temperamento e imponho a ele os meus próprios conceitos.
Se realmente acreditamos ser imagem e semelhança de Deus, Deus é a nossa cara. Ou melhor, nós somos a cara de Deus. Assim fica bem melhor. Nós bem que poderíamos mesmo ser a cara de Deus. Obviamente cara, aqui, não tem a ver com aparência física. As palavras, em sua origem, eram muito mais abrangentes em significado, até por serem menos diversas, e, por isso, deviam ser compreendidas em seu contexto. Assim, acredito que “cara”, ou melhor, “imagem e semelhança” talvez pudesse se referir a toda a abrangência do próprio ser divino, em sua “imagem” como, por exemplo, “o que se imaginava” a seu respeito, em sua totalidade – como Deus era, o que fazia, do que gostava, o que pensava sobre as coisas, etc. Deus, ao fazer do homem sua imagem e semelhança, imprimiu nele todos esses aspectos do seu ser.
Como reza o dito popular: pelo fruto se conhece a árvore. Logo, toda pretensão humana de igualar-se a Deus, de falar e agir em nome d’Ele ou negá-lo na visão de ser deus de si mesmo; tudo isto é posto à prova pelo próprio fruto. Daí, termos chegado aonde chegamos com a humanidade.
Culpar Deus, em sua essência e divindade, pelo caos do universo não seria, digamos, no mínimo, justo. Deus, em sua onisciência, talvez já tivesse tudo isto em conta - não sei; mas, dentro desta estrada de livre arbítrio, o risco era iminente.
Li um comentário do Pr. Ed René Kivitz, onde ele dizia que para Deus não faz a menor diferença se eu creio ou não n’Ele, mas para mim faz. Ou seja, o fato de eu crer ou não em Deus, não muda Deus, mas muda a minha vida. Muda o meu pensar, o meu agir, decidir, enfim, muda uma série de questões no meu existir. Muda meus relacionamentos.
Mas sempre vai existir aquele tipo ensimesmado; que prefere andar cheio de “si” que sentir-se entusiasmado (cheio do divino), e sustenta atitudes que só geram frutos para sua solidão. Simples conseqüências do seu livre arbítrio, e não a imagem de Deus.
Ah, mas os que escolhem o melhor caminho terão sempre a paz do bom fruto. E ainda que o caminho não se revele de cara o melhor, será o melhor só por ser de paz, e se revelará perfeito no tempo certo, pois será a escolha que Deus faria, o que Ele "imaginava" pra mim e pra você, pra todos nós.
Nós somos a cara do deus que temos dentro de nós. E Deus é, em essência, tudo o que precisamos para ser gente, resolvida e feliz, que leva um pro outro a imagem, a mão e o reflexo do eterno.
Se Deus habita em nós, o céu é aqui e agora. A eternidade é uma outra história, e também um outro mistério...
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância!”
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