quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Resposta a um Comentário sobre meu Texto

Um de meus textos foi publicado em um site Gospel. Aqui está o link: http://estudos.gospelmais.com.br/o-que-fazer-com-tanta-violencia.html?replytocom=876

Recebi o seguinte comentário de um leitor (que está no site, mas transcrevo abaixo):

"Você até poderia ir melhor em seu texto, mas citar um trecho de uma declaração que um cara que fez para outro homem (uma declaração homossexual de Reanto Russo pelo seu namorado), e junto com a bíblia é falta de senso e conhecimento, muita gente pega coisas pór aí pensando ser inspiração do Espírito Santo e se enganam com qualquer coisa ou pessoa que cita a bíblia, mas estão lognge dela e de seu real sentido (Como os Racionais MC´s, outro exemplo).

Analise melhor suas fontes e opte por pregar a palavra de Deus. Ela é suficiente, melhor e eficaz do que exibicionismos filosóficos". (Identificou-se como Wils apenas)


Aproveito para compartilhar a qui no meu blog, minha resposta ao "Wils".

Agradeço seu comentário. Eu o localizei aqui, digamos, "sem querer". Nem sequer sabia que este site havia publicado meu texto.
Olha, sendo bastante sincera, não sei se este trecho da canção do Renato Russo tem como destinatário específico o objeto do seu  amor homossexual, mas sabia, obviamente, que esta situação estava implícita, pois sempre soube de sua homossexualidade.
Lamento decepcioná-lo, mas este detalhe não mudaria de modo algum minha referência no texto. Na verdade, meu texto não tem destinatários específicos. Na grande maioria das vezes, o que eu escrevo é sempre o registro de um "pensar em voz alta", e, minha oração invariavelmente é para que eu consiga abençoar alguém, não importa quem. Deus me proporcionou esta "facilidade" de escrever, o que eu gosto de reconhecer como um "dom", portanto, abençoar pessoas é um desejo sincero do meu coração quando coloco este dom em prática. Justamente por isso, lamento tê-lo decepcionado. Espero que, fora o trecho da música de Renato Russo, o restante da minha reflexão, de algum modo, tenha encontrado lugar em seu coração.
Mas, se você me permite um comentário: não invalide tudo o que as pessoas falam simplesmente pela opção (eu prefiro chamar de "condição") sexual delas, ou por qualquer outra situação que passe pelo seu "crivo" humano. Do mesmo modo que, conforme sua opinião, gente como o Renato Russo não merece crédito, eu te afirmo, sem medo de errar, que muitos (e são muitos mesmos) líderes religiosos, heteros, erguem vozes impostadas e másculas, para falar de Deus, quando deveriam "lavar" a boca e a vida antes de pronunciar este nome! Mas eu relevo a atitude destes líderes, considerando que o mesmo Deus a quem eles dizem honrar um dia os julgará. Então, talvez fosse interessante, do mesmo modo,  você  relevar e permitir que o que for bom (saia de onde sair) possa encontrar espaço no seu coração.  Acredite: já compartilhei citações até de ateus. Muitas vezes, inclusive, estas citações deixavam claro que mesmo eles poderiam ser usados por Deus! As pedras estão clamando, querido! Apegar-se a minuciosidade como esta não acrescenta nada.
Entenda: minha manifestação aqui não tem a ver com uma "reação" a sua crítica ao meu texto, mas sim, uma tentativa de aproveitar esta oportunidade para compartilhar com você minha humilde opinião sobre o seu incômodo.






segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Tip


Smile!
Life is good,
From trees we get fruits,
From life, get love.

We Should smile
even if there’s no reason for
If so,
you should smile more and more…

( mine!)

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

A Vida Por Um Fio...

A morte é como a força invisível do vento que apaga a chama da vida. Diante dela, nos sentimos frágeis, pequenos, limitados e finitos. Ela nos revela que não temos vida por nós mesmos. Somos "cheios de vida", mas não a possuímos.
Há uma fonte, e nela sim nos movemos e existimos.

Quando a chama se apaga, ela nos silencia e sensibiliza, levantando perguntas e nos levando a profundas reflexões.
Para alguns, a morte abre os os olhos racionais, tão ofuscados pelo materialismo do ter, e, pelo menos por algum tempo,  revela a própria vida, revitalizando o que nela há de essencial, seus princípios e valores que  iluminam e  lhe dão sentido. Nesta hora, questionamos o saber, o poder e a auto-suficiência; nosso orgulho,  nossas vaidades e ilusões. Quando a morte passa por perto, somos chamados à conversão. Há uma predisposição espiritual e emocional de se olhar para além do horizonte deste mundo. A existência humana torna-se, então, transcendente.  Já para outros, quando a morte passa por perto, é a chance de se desafiar os conceitos sobrenaturais da vida, a insustentabilidade racional da fé, e a existência  de um Deus. Mas, seja como for, a morte nos impacta.

Menos doloroso seria se entendêssemos a morte como a porta pela qual todos terão de passar para chegarem à eternidade, a única possibilidade real da nossa transcendência e, por meio da ressurreição, a oportunidade de nossa vida um dia continuar existindo de algum modo junto à fonte de tudo.

Quem sabe, assim, seríamos capazes de desvendar os mistérios que nos roubam a paz, ou, se assim preferirmos, simplesmente teríamos paz enquanto vivemos, mesmo desconhecendo todos mistérios... É uma escolha que, no final das contas, não afetará a revelação final, mas fará razoável diferença no modo de se ver e viver a vida...  Na verdade é uma escolha pela paz interior - nem pela angústia das aflições, nem pelo poder de dominar o conhecimento de todas as idéias ou ciências. É apenas uma escolha por viver com o coração em paz, e render-se a sublimidade desse sobrenatural.


"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Crês nisto?" (palavras de Jesus Cristo - Bíblia Sagrada, Livro de João cap 11.25-26).

Envelhecer é diferente de apodrecer

Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem? (Confúcio) Eu, com certeza, seria velha, em qualquer momento. Devo ter na...