sexta-feira, março 29, 2013

A Páscoa que deveria ser de Todos Nós!



Os cristão se perderam onde deveriam se encontrar, e o Cristianismo se esvaiu.
O que era pra ser uma novidade de vida, tornou-se uma ideologia manipulada pelo poder, virou flanela e ferramenta da vaidade humana, e, aos poucos, os decepcionados abandonaram sua causa, em busca de um novo sentido, e os mal intencionados abusaram do conhecimento da letra a seu favor, ou a favor de sua mente luciférica.
Com isso, as religiões tomaram o forte do conceito, e o que veio para ser único, multiplicou-se em versões de si mesmo, conforme os interesses e entendimentos humanos. O ópio do povo!
Cada vez que ouço relatos de fé das pessoas, e as percebo nomeando sentimentos e experiências com rótulos religiosos, restringindo sua crença ou se gloriando em supostos  privilégios do seu grupo religioso,  me envergonho. Não é lamentável que tenhamos que explicar tanto  e se posicionar tão radical e restritamente sobre aquilo que deveria ser o que nos identifica espiritualmente, o único conceito que nos torna semelhantes?
Não é de hoje que filósofos, pensadores e líderes comunitários que deveriam ser preceptores do aguçar da nossa sede de conhecimento para genuína e indiscriminadamente nos aproximar do divino, preferem levantar bandeiras individuais para arrebatar seguidores e engrossar a população que lhe massageia e infla o ego.
E assim, nos tornamos religiosos, e deixamos de ser simplesmente filhos de Deus ou cristãos.
Pensar que a Páscoa, quer na história, quer  em sua analogia teológica, poderia ser celebrada universalmente, com data e significados únicos, e que  as diversidades louváveis da vida não estariam relacionadas à fé, mas talvez à cultura, ao gosto, ao estilo, até mesmo às interpretações, mas não ao sentido, mas não à semelhança!

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica
(2 Coríntios 3:2-6)

A Páscoa de todos nós deveria ser o amor de Jesus escrito pelo Espírito que habita em nossos corações para ser lido e compreendido por todos!

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