As tormentas não são simples fatalidades para nos causar medo e
desespero. Elas são fenômenos, processo vivo da constante atividade
da natureza. Faz parte. Ou seja, se o meu barco está no mar, devo contar com tormentas.
É certo que em meio a toda imensidão cósmica, somos poeira; e se
quisermos fazer valer o fôlego mágico de vida que nos eleva um pouco além da
poeira, devemos aprender com tempestades e bonanças, e continuar remando,
certos de que - quer tragados, náufragos
ou ilesos, os remos estiveram firmes , o horizonte foi contemplado e o fim... Ora, o fim sempre vem. Mas..... Há
uma esperança teimosa que nos alimenta, e que não se resume ao que por aqui se
encerra.
Com o fôlego de vida,
parece que recebemos uma intuição de eternidade, e esta intuição é como uma
águia que voa alto quando há tormenta: Elas sabem que acima das nuvens escuras,
dos ventos e das descargas elétricas, brilha o sol.
Portanto, a cada novo amanhecer, lembremo-nos que as tormentas e o fim são inevitáveis, mas a
fé é esta intuição de eternidade, e que ela tem olhos de águia!
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