O que fazer com a experiência que a
gente adquire nos relacionamentos e nos ambientes, e que, processada em nossa
sensibilidade, gera em nós a noção pertinente para identificar riscos, perceber
ciladas e intuir situações com a devida idoneidade? Sabe aquele instinto apurado? Pois é... Devo
dizer que esta competência é uma
verdadeira saia justa.
Sair
dando a nossa opinião não é uma opção que traga boa reputação, mas a gente só
aprende errando. Não são raras as vezes em que busco outras literaturas ou
artigos específicos de profissionais já legitimados pelo tempo, experiência ou
até mesmo “fama” para espalhar minha opinião. Destas, inúmeras refletem ”ipsis litteris” o meu pensamento, porém fico
a dever pela “não referência bibliográfica”, então, navego na onda de
pensadores consagrados.
Com o passar do tempo, um gosto amargo de frustração vai incomodando minha “voz”, e sinto-me desmotivada.
Com o passar do tempo, um gosto amargo de frustração vai incomodando minha “voz”, e sinto-me desmotivada.
É quando, então, recolho-me (ainda que
só mentalmente) para refletir sobre minhas motivações, vaidades e propósitos, e,
neste campo de concentração, busco novo entusiasmo; porque a frustração é um
caminho ladeira abaixo, e se eu quiser , um dia, ter mais que licença poética,
e ser referência bibliográfica, a
direção é permanecer avante, nunca ruir.
Daí, meu instinto fica descontaminado, e de apurado passa a ungido pelo santo bálsamo
da paciência, que é uma porção da sabedoria. E o silêncio da espera pelo tempo certo das coisas me faz parecer sábia.
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