Digo, sem medo de errar, que na mesma proporção em que muitos profissionais realmente qualificados e talentosos seguem em busca de uma oportunidade de trabalho em meio ao caos econômico vivido no país, empresas jogam dinheiro fora remunerando gente incompetente por meio de contratos diversos, simplesmente porque apostaram em indicações, informações cadastrais e experiência relacionada a vínculos empregatícios e funções anteriormente ocupadas.
Obviamente isso não é um padrão, mas é significativo o suficiente para impactar
na qualidade do serviço e no desperdício com investimentos.
E mais: mesmo entre os atualmente “empregados”, tem gente mal gerenciada, frustrada,
e acomodada na “segurança” financeira momentânea (o que é até compreensível), e ainda tem os
oportunistas de salários robustos que seguem ocupando a grade organizacional
pendurados no fio de seus relacionamentos estratégico-interesseiros, extorquindo tempo, informação e talento dos que
fazem a coisa acontecer funcional e operacionalmente - que são os que menor
impacto causam no budget de Headcount, por exemplo.
Sempre foi assim?
Creio que sim. O que piora? A crise econômica, a janela virtual globalizada, e
a valorização da cultura da imbecilidade.
Sigamos a
processão.
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